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Caminho para comunicação efetiva

Comunicação é uma arte: ela pode nos aproximar de alguém como pode nos afastar! Usada de maneira correta, é uma grande ferramenta de autoconhecimento. Acredito que a experiência de cada passo aqui descrita torna possível que tenhamos uma comunicação efetiva e afetiva por ser uma consequência na nossa experiência interna, e não uma idéia mental que pode ser tornar manipulativa ou falsa.

Comunicação é uma arte: ela pode nos aproximar de alguém como pode nos afastar! Usada de maneira correta, é uma grande ferramenta de autoconhecimento. Acredito que a experiência de cada passo aqui descrita torna possível que tenhamos uma comunicação efetiva e afetiva por ser uma consequência na nossa experiência interna, e não uma idéia mental que pode ser tornar manipulativa ou falsa.

1. Perceber quando se está “ativado” é o primeiro passo. Observar quando você sente seu sistema nervoso desequilibrado, as emoções à flor da pele, aquela vontade de vomitar palavras, ou mesmo “cortar relações”. Sempre que surgir esse impulso de reagir sem sentir antes, você está “ativado” ou tomado pela sua criança emocional. Observe uma criança: ela não sente frustração, as reações são imediatas e intempestivas, e nós levamos isso para vida adulta.

2. Para a maioria das pessoas, é muito difícil não reagir. Somos condicionados e muitas vezes viciados na sensação de excitação que o conflito traz ou mesmo em “ter razão”. A não reação exige prática, paciência e auto cuidado e é normal cair nele. Podemos definir três qualidades de reatividade: reações contra (culpar, julgar, xingar, se irritar etc), reações de afastamento (resignar-se, frieza, não comunicar, ironia, desfazer a conexão, retirar sua energia), reações harmonização (fingir-se maduro e de que está tudo bem, cuidar do outro, ser legal e compassivo).

3. Quando praticamos o “container” é necessário ter foco, ficar consigo mesmo e sentir; entrar em contato com as feridas que estão por trás dos padrões de reatividade. A reatividade é uma proteção, uma maneira de não sentir o desconforto original e seus sentimentos antigos e infantis. Mesmo as emoções que vem antes dos sentimentos primais podem ser uma maneira de fugir, como por exemplo, raiva, frustração, medo, angústia, etc. Quando vamos além disso entramos em contato com sentimentos uma camada abaixo das emoções. Basicamente eles serão de três qualidades: abandono, rejeição e invasão – para a maioria das pessoas algum desses é mais forte na sua história pessoal. 


Quando fazemos isso acontece o que chamo de “despersonalização”, observamos que aquele sentimento nos acompanha e o outro foi apenas um ativador. Nesse momento estamos prontos para um próximo passo.

4. Comunicar! Preferencialmente perguntar se aquela pessoa tem espaço para te ouvir, se ela disser “não” você terá mais trabalho de container. Se “sim”, você pode expressar a partir do “eu” – evitando usar “você” – falando qual situação te ativou e quais os sentimentos que você entrou em contato. É necessário coragem pois é um momento vulnerável, é essa vulnerabilidade que nos faz conectar com nossa essência e, consequentemente, ativar essa parte mais sensível do outro, e isso traz conexão e proximidade novamente. Se auto responsabilizar pelas suas falhas e expor sua forma de proteção ou mesmo seus equívocos também podem fazer parte dessa comunicação. Ou se você sente que agiu de forma inconsciente ou com intenções “sombrias” de controle, manipulação, poder etc. Todos temos isso e quanto mais consciente se está, melhor a relação com essa parte.

Esse é um breve resumo, você utilizar e praticar mas o acompanhamento de algum terapeuta vai ser mais efetivo. Caímos muitas vezes no auto engano e, muitas vezes, mesmo nos comunicando da maneira correta ainda acusamos sutilmente. No nosso grupo “Relacionamento Consciente” aprofundamos em cada passo para que isso se torne cada vez mais natural, verdadeiro e fluido. Caso tenha interesse basta entrar em contato

Comunicação é uma arte: ela pode nos aproximar de alguém como pode nos afastar! Usada de maneira correta, é uma grande ferramenta de autoconhecimento. Acredito que a experiência de cada passo aqui descrita torna possível que tenhamos uma comunicação efetiva e afetiva por ser uma consequência na nossa experiência interna, e não uma idéia mental que pode ser tornar manipulativa ou falsa.

Victor Lopes
Victor Lopes
Terapeuta corporal certificado pelo Learning Love Institute tem na sua caminhada inúmeras formações e participação em processos terapêuticos e meditativos. Atuou por muitos anos com toque e cura e hoje se aprofunda na terapia neo reichiana, trauma, experiência somática e tantra. Formações no Brasil, Índia, Itália e Holanda em trabalhos que envolvem crescimento pessoal. Formações em Osho Pulsation, Learning Love, De armouring. Criador de métodos de respiração e meditações corporais.